segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Violência contra a mulher

Esta semana, 600 pessoas tocaram a canção "Imagine" de John Lennon, em Darjeeling, na Índia. Uma linda homenagem, uma linda música, uma linda mensagem, uma terrível e feia realidade. 

Em 16/12, Nova Déli, uma estudante de 23 anos e seu amigo foram ao cinema. Na volta pra casa, dentro de um ônibus, durante 1hr ela foi estuprada por 6 homens. Estes, usaram uma barra de ferro para espancá-la e penetrar seu corpo, causaram rompimento de vários órgãos. Também bateram no amigo, e jogaram os 2, nus, pra fora do veículo em movimento. A jovem passou 15 dias entre a vida e a morta, mas, infelizmente, faleceu esta semana.

A polícia confirmou que buscará a pena de morte para os agressores da jovem - a entidade de segurança pode recomendar que promotores busquem punições específicas em julgamentos na Índia -, visto que denúncias de novos ataques surgiram após o episódio. Tal fato acendeu o debate nacional em torno da violência contra as mulheres naquele país - entre os países que configuram as maiores economias do mundo, os G-20, a Índia é considerada o pior lugar para as mulheres viverem (o Brasil ocupa a 11° colocação).

As informações sobre este caso, apesar de razoavelmente divulgadas na imprensa, ainda não chegaram ao conhecimento de todos, e boa parte do texto que fiz teve informações retiradas da páginaColetivo de Mulheres PUC-Rio, grupo que milita na causa contra o machismo e conscientização das questões de gênero dentro e fora da universidade.

Foto: Diptendu Dutta/AFP/Getty Images

Rafael Gota



Harry S. Truman

Foto de um dos maiores erros jornalísticos da história, 1948.

Durante as eleições presidenciais de 1948, nos Estados Unidos, o jornal "Tribune" fez reportagens claramente anti-Truman. Sua posição política a favor de Thomas E. Dewey (Republicano) foi tão forte que, pouco antes do resultado das eleições, o jornal estampou em primeira página a notícia de que Dewey havia ganhado, ao invés de Harry S. Truman (Democrata).

Na foto, Truman segura o jornal que dava a notícia errônea ("Dewey defeats Truman), com satisfação após a virada histórica. O erro do jornal Tribune ficou conhecido como um dos maiores e ensinou uma lição aos jornalistas.

Texto de Talita Lopes Cavalcante
Administração do Imagens Históricas

Foto da LIFE



Tsunami ocorrido no Japão, 2011.

Foto símbolo de esperança e, ao mesmo tempo, destruição do tsunami ocorrido no Japão, 2011.

No dia 11 de março de 2011, o Japão foi atingido por um intenso terremoto de 8,9 graus na Escala Richter, seguido de uma série de Tsunamis. A tragédia assolou a parte nordeste do país, deixando milhares de pessoas desabrigadas, acidentadas e muitos mortos e desaparecidos.

Na foto, um bebê de 4 meses é segurado por um soldado após ficar soterrado.

Texto de Talita Lopes Cavalcante
Administração do Imagens Históricas

Foto de Yomiuri Shimbun/AFP Photo



Auschwitz

Judeus sendo forçados a trabalhar nos fornos crematórios de Auschwitz, provavelmente em 1944.

Os nazistas construíram Auschwitz em abril de 1940 sob a direção de Heinrich Himmler, chefe das organizações SS e a polícia secreta Gestapo. O campo de Auschwitz inicialmente mantinha prisioneiros políticos da Polônia ocupada vindos de outros campos de concentração da Alemanha. A construção de Birkenau a poucos quilômetros de distância, também conhecido por Auschwitz II, iniciou-se em outubro de 1941 e incluiu uma seção feminina a partir de agosto de 1942. Birkenau tinha quatro câmaras de gás, desenhadas com o objetivo de se assemelharem a chuveiros, e quatro fornos crematórios, usados para incinerar os cadáveres. Cerca de 40 campos satélite foram construídos nas redondezas de Auschwitz, sendo campos de trabalho e conhecidos por Auschwitz III.

Os prisioneiros eram transportados por comboio de toda a Europa. Chegando ao complexo eram divididos em três grupos. Um grupo, passadas algumas horas, era levado para Birkenau, onde era possível envenenar e cremar cerca de 20.000 pessoas num só dia. Um segundo grupo de prisioneiros era usado para trabalho escravo em fábricas como as companhias I.G. Farben e Krupp (armamento), tendo sido, no complexo de Auschwitz, registrados 405.000 prisioneiros nessa situação entre 1940 e 1945. Destes, cerca de 340.000 pereceram devido a execuções, maus tratos, fome e doenças. O terceiro grupo, a maioria gêmeos e anões, era usado para experiências por parte de médicos, tal como Josef Mengele, conhecido como o Anjo da Morte.

Os funcionários do campo eram, em grande parte, prisioneiros. Alguns deles eram selecionados para serem vigilantes (Kapos) e outros para serem trabalhadores nos crematórios (sonderkommandos) , sendo membros destes grupos mortos periodicamente.

Quando o exército soviético libertou o campo de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945, encontraram cerca de 7.600 sobreviventes aí abandonados. Mais de 58.000 prisioneiros haviam sido evacuados pelos nazistas e, finalmente, mortos na Alemanha.

Fonte: Auschwitz, O Testemunho de um Médico.
Autor: Diego Vieira.